segunda-feira, 28 de novembro de 2005

CLARO QUE É ROCK

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 05

Tenho coisas mais importantes à fazer, então tentarei ser breve nos relatos dos shows deste último fim de semana. O tempo que fiquei na praia antes do show e as coisas que fiz por lá não interessam. Pulo para a Cidade do Rock, local onde foi realizado o festival.
Entrei bem antes de os portões serem abertos ao público e nem dei meu ingresso na portaria, ele está intacto, aqui ao meu lado [na verdade está no meu quarto] como lembrança. Não interessa como fiz isso, são coisas que acontecem aos membros do Coletivo P.U.T.A. . O que importa é que este é mais um sinal da desorganização do festival. A mesma desorganização que resultou em duas horas de atraso para que o primeiro show começasse e no cancelamento do show da NAÇÃO ZUMBI. Tentaram colocar a banda para fechar, mas os pernambucanos não aceitaram tocar às 4 da madrugada, depois de todas as atrações internacionais.

Bla bla bla



A cena que vi aos se abrirem os portões foi uma das mais engraçadas do ano: um monte de menininhas e menininhos, de visual ¿punk mtv¿, correndo para se agarrarem às grades do palco onde o GOOD CHARLOTTE tocaria. Era cerca de 15:30. o show deles estava marcado para 17:45, após o CACHORRO GRANDE, que abriria a maratona de shows. Um puta sol de rachar, em apenas algumas horas de praia eu peguei um bronzeado bacana. E os otários ficaram grudados naquela grade, sob aquele sol torrando, para ver a porcaria do GOOD CHARLOTTE (detalhe: o show deles começou depois das 20:00. Hahaha. )



Devido a problemas com equipamentos o CACHORRO GRANDE teve de abandonar o palco B e foi tocar no palco A, onde o GOOD CHARLOTTE já havia passado som e tudo. Mais espera. Por volta das 19 horas os gaúchos começaram a tocar. Fizeram um ótimo show, muito melhor do que eu esperava. Suas músicas funcionam muito bem ao vivo: rock and roll sessentista esporrento, num misto de Beatles, The Who, Zombies, até chegar aos mais recentes Oasis e Franz Ferdinand. Um som nada original, mas bastante divertido. Ouça ¿um dia especial¿ e tente não perceber a incrível semelhança entre ela e ¿the importance of being idle¿, do mais recente álbum do Oasis. Ou então, escute aquela música do CACHORRO GRANDE em que no clipe eles estão em um trem e tente não se lembrar de uma certa banda escocesa que lançou seu segundo e ótimo álbum a pouco tempo e que está cotada para abrir os shows do U2 no Brasil em 2006.
Logo após tocarem a ótima ¿sexperienced¿, do 1º álbum, o CACHORRO GRANDE emendou uma cover da naturalmente esporrenta ¿helter skelter¿ de vcsabequem para fechar. Fóda! Guitarra e baixo jogados no chão, microfonias e stage dive do baterista depois, está acabado o primeiro show do dia. Quer dizer, noite. Ou melhor, está acabado o primeiro show que era para ser de dia mas foi de noite.



Uma hora depois entraram os americanos do GOOD CHARLOTTE. Como todas as bandas estrangeiras que tocaram no CQÉR eram americanas, não preciso repetir isto aqui depois. O show deles foi um saco, por isso nem vou perder meu tempo escrevendo as dezenas de piadinhas ironizando a banda que me vieram à cabeça. Também poderia escrever linhas e mais linhas sobre o absurdo número de pessoas extremamente idiotas que existem no mundo, sobre o absurdo nível de idiotice das mesmas ou sobre a absurda chatice do sotaque dos cariocas, mas não vou. Preguiça. Só de lembrar do guitarrista gêmeo da banda babando ovo do Brasil, fico enjoado. Mas apesar de tudo, tocaram uma música boa: ¿i just wanna live¿.



Após a sessão tortura de pop punk acabar, era a hora [teoricamente] da NAÇÃO ZUMBI. Então resolvi ir pegar um lugar bom para o ver o THE FLAMING LIPS. Enquanto via (e ouvia, obviamente) a banda passar o som, ouço alguém dizer ¿o FANTÔMAS ta no palco!¿. Viro e ao mesmo tempo, Mike Patton e seus comparsas iniciam seu terrorismo musical. Em menos de um minuto saio e frente do palco B e vou parar entre as 7 primeiras fileiras de pessoas em frente ao palco A.
Você não consegue ver o baterista da banda, a não ser pelo telão. Uma enorme bateria o deixa escondido. São inúmeros pratos e três, 3, bumbos! Trevor Dunn e Buzz Osbourne ficam o tempo todo um ao lado do outro e Mike Patton fica ao lado, envolto por duas mesas cheias de aparatos tecnológicos à serviço do barulho e da vontade do idiossincrático Patton. Todos amontoados no canto esquerdo do palco.
É difícil não manter um sorriso no rosto durante o show dos caras. Principalmente para quem é fan de FAITH NO MORE, de metal e de barulho. FANTÔMAS é a banda mais barulhenta que conheço. Não há letras, apenas grunhidos, gritos, onomatopéias. 30 segundos de trash metal do caralho, interrompidos por ruídos ensurdecedores, enquanto Patton sorria feliz para a audiência. Era mais ou menos isso o que se repetia durante todo o show. Uma puta mistura de metal, ruídos eletrônicos, improvisações, música experimental, canto gregoriano e até bossa nova.
Conversando com o público sempre em português, Patton chamou o festival de ¿claro que é merda¿, disse que o rio é a cidade mais bonita do mundo e fez uma homenagem a João Gilberto: começou cantando ¿ela é carioca, ela é carioca...¿ com uma base bossa ao fundo, que pouco depois virou metal e se desconstruiu em barulho com muita distorção. Antológico. O show mais engraçado que já vi na vida.
A banda tocou pouco mais de 30 minutos e tiveram que deixar o palco. O público queria mais e o próprio Patton esboçou uma volta, mas foi interrompido por pessoas da (des)organização do festival. Bundões.

Um detalhe engraçado é que o baterista do B5 [sic!] estava atrás de mim [opa! sem sacanagem] durante o show, todo sorridente. Realmente, percebe-se muita influência do trabalho de Patton no B5. (se você não percebeu, estou sendo irônico) [é horrível ter de explicar minhas próprias piadinhas, mas não sei qual o nível intelectual de quem lê essa bosta. provavelmente é baixo, ou leria outra coisa].



O que veio a seguir foi o show que mais me impressionou até hoje: THE FLAMING LIPS. ¿o maior espetáculo da Terra¿, diria o Lúcio Boateiro Ribeiro. Mas tenho que admitir, é realmente a coisa mais bonita que já vi em um palco. Wayne Coyne entrando em sua bolha de plástico e caminhando pelo palco dentro dela, umas vinte pessoas vestidas de animaizinhos de pelúcia [tigre, macaco, cachorro, etc] pulando pelo palco, duas pessoas vestidas de sol de pelúcia, serpentinas voando sobre o público, muito confete e o telão ao fundo da banda completavam o circo organizado pela banda. o guitarrista-tecladista vestido de Papai Noel obeso, o baixista vestido de caveira com uma fantasia igual a usada pelo guitarrista do GOOD CHARLOTTE. E tudo ao som de uma trilha sonora bacana.
Mesmo sendo claramente uma banda desconhecida da maior parte das pessoas presentes, o FLAMING LIPS tomou de assalto as pessoas e a única comparação que me vinha à cabeça era o FAITH NO MORE no rock in rio 2, quando eram praticamente desconhecidos e saíram ovacionados. Situação idêntica.
As pessoas aprendiam a cantar na hora ¿Yoshmi battles the pink robots¿, ¿she don¿t uses jelly¿ e ¿do you realize?¿. Quem não sabia a letra cantarolava qualquer coisa, seguia a melodia onomatopéicamente, qualquer coisa: o importante era fazer parte da festa.



As músicas ficam mais pesadas e com o andamento um pouco mais rápido ao vivo, muito bom. Baixo distorcido, barulhos eletrônicos, guitarra levemente distorcida, criando o clima para o freak show ao redor.
Wayne Coyne canta com sua marionete de freira na mão, tem uma câmera no microfone que projeta seu rosto no telão, toca em teclado de criança (aquele que tem sons de vaca, pato, cachorro) e tudo fica bom. Um showman de mão cheia. incrível. Tudo que posso fazer agora é correr atrás dos cds da banda e agradecer a Brian Molko, do Placebo, por ter indicado o FLAMING LIPS para o festival. O que rola é que ele teria falado aos produtores que "o show do FLAMING LIPS é inigualável". Verdade.
Ah, ia esquecendo das covers. Bem no início do show tocaram um trecho de "bohemia rhapsody" do Queen e pouco antes de terminar, Wayne disse "defeat George bush" e iniciaram "war pigs" do Black Sabbath. Muito fóda.

THE FLAMING LIPS tocou por volta das dez horas do noite, mas os caras da bandas já estavam na Cidade do Rock desde cedo. Enquanto os roadies do CACHORRO GRANDE passavam som (antes da mudança de palco), Wayne já estava no palco, treinando com sua arma de atirar serpentina sobre o público.

Nossa! Escrevi demais e estou cansando. Vou tanter ser mais breve.



IGGY POP AND THE STOOGES foi mediano. Por que:
Em primeiro lugar: Iggy realmente já não passa de uma caricatura de si mesmo, uma vovó de jeans [feminino] apertado querendo causar algum impacto, fazendo poses e tentando incorporar um personagem batido.
Em segundo: deixaram de tocar ¿search and destroy¿. Como eles podem deixa-la de fora? É um dos maiores clássicos da história do rock! Também não tocaram ¿your pretty face is going to hell¿ e nem ¿raw power¿.
Terceiro: não tocaram músicas da carreira solo de Iggy.
Quarto: deixaram um saxofonista estragar várias músicas.
Mas tem gente que cai em qualquer uma e provavelmente você ouvirá por aí que foi o melhor show do ano. Tsc tsc.
Porém é claro que ouve coisas muito boas, como ¿tv eye¿, ¿i wanna be your dog¿ [duas vezes. Para quê? Por que não tocar ¿search and destroy¿ no lugar?] e ¿no fun¿. Essa, aliás, foi o melhor momento do show. Iggy começou a puxar algumas mulheres para o palco e a galera se empolgou. A cada minuto era mais gente no palco. Os caras subiam e começavam a correr pelo palco, as mulheres queriam beijar Iggy. Os caras do CACHORRO GRANDE, que assistiam o show do canto, se empolgaram e se jogaram no meio do palco também. Em meio a esta zona, um festival de cambalhotas e rasteiras, gente no chão e pulando, adivinhe quem aparece lá no fundo, para se juntar à festa? Ele mesmo, Wayne Coyne! Ele fica ao lado do amplificador do baixo, rindo da zona feita pelo povo. Assim que a música acaba e a galera volta para seus lugares, Wayne troca umas palavras com o baixista do STOOGES e se despede, enquanto sai do palco na maior calma.



SONIC YOUTH foi a maior decepção do Claro Que É Rock. Tocaram umas seis músicas desconhecidas da maioria e pronto. Só um monte de barulhinhos, o de sempre: microfonias, guitarras no chão, rastejos, bla bla bla. O mais engraçado foi ver o Thurston Moore ir ao chão com um câmera man e ficar sentado em cima do coitado, ¿tocando¿ sua guitarra.



Será o peso da idade? Já não têm mais gás para tocar coisas como ¿teenage riot¿, ¿silver rocket¿, ¿dirty boots¿ ou ¿kool thing¿? ou será que eles simplesmente não têm consideração alguma pelos fans brasileiros?
De qualqer modo, não foi ruim, mas não chegou nem perto do que se esperava.



E o NINE INCH NAILS? Este foi tudo que se esperava e mais. Um puta peso, o som ótimo, a bateria pesada e a distorção arrebentando seus ouvidos durante o show mais animado e longo do festival. O melhor ao lado do FLAMING LIPS.
Trent Reznor bombado e de cabeça raspada, empunhando sua guitarra durante boa parte do show, despejou hit atrás de hit, fazendo com que mesmo após horas de shows o público ainda pulasse. O show começou por volta das 3 da madrugada e disse que este era o show mais tarde que o NINE INCH NAILS já tinha feito em toda a sua história.



Deram destaque às canções mais animadas, o que significou na exclusão do material do ótimo The Fragile. Apenas duas ou três músicas deste álbum foram tocadas, entre elas ¿starfuckers¿, talvez o ápice do show.
No fim, baixista e guitarrista quebraram seus instrumentos e jogaram ao público, mas somente a guitarra estraçalhada alcançou o alvo. Caiu bem a meu lado e foi disputada por umas dez pessoas (inclua aí o ilustre Ernesto Jacques) que babavam espuma e pareciam disputar, famintas, um animal recém abatido. No fim os seguranças foram apartar a confusão e é bem provável que algum daqueles filhos da puta a tenha pego para si.

Aaaaaahhhhhhh! Agora chega! Acho que foi um resumo razoável. Se você não o achar, o problema é todo seu.

[ao som:
do novo do FRANZ FERDINAND
e de muito DEPECHE MODE, incluínd0-se aí os álbuns Ultra e Songs of Faith & Devotion]

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

P.U.T.A. show!!!

Agora é oficial: P.U.T.A. no festival DETONA ROCK ! dia 10.12.05 em belo horizonte. Serão cerca de 20 bandas durante todo o dia e será tudo gravado e lançado em um dvd do festival. Foda! Mais informações em breve.



Enquanto isso, aproveite o novo ep da P.U.T.A., chamado "Álbum Póstumo". Este será nosso último lançamento neste ano [acho], pois estamos ocupados finalizando nosso cd "físico" a ser vendido em shows, pela internet e enviado para imprensa especializada. Outros shows estão sendo marcados, assim que tiver as datas certas, divulgo aqui. It's P.U.T.A. on tour!



Também ando meio ocupado com a produção das primeiras músicas da MISS LECK. Está ficando bem interessante. MISS LECK é a terceira banda-artista-projeto (chame do que quiser) membro do coletivo P.U.T.A. . Em meados de dezembro alguma música sua estará disponível para download em algum lugar.

Ah, foi tudo bem na comemoração dos 6 meses de P.U.T.A., na terça. o PEXBAAs fez um bom show.

FÉRIAS !
Finalmente férias. Quer dizer, ainda tenho que fazer uma prova especial na quarta, mas já me considero de férias. Meu professor parece realmente disposto a dar pau em algumas pessoas. só porque eu raramente assistia alguma aula dele e não fazia seus trabalhos? Que cara louco!

SILVERCHAIR de volta
A banda anunciou que ano que vem volta a fazer alguns shows e já estão ensaiando músicas novas. O próximo álbum do SILVERCHAIR deve sair no fim de 2006 ou início de 2007. o último álbum lançado pela banda foi o ótimo Diorama, de 2002.

IDLEWILD
A mais importante banda para mim, a escocesa IDLEWILD, saiu da gravadora EMI e ainda não assinou com nenhuma outra. Este ano a banda lançou pela EMI o seu quarto álbum, Warnings/Promises, que apesar de não chegar perto dos clássicos The Remote Part [2002] e 100 Broken windows [2000], também é bom.



CLARO Q É ROCK
Amanhã eu me mando daqui e vou para o Rio de Janeiro, na companhia do ilustre Ernesto Jacques, assistir aos esperados shows do Claro Q É Rock. Ainda é meio difícil saber que vou ver SONIC YOUTH, STOOGES, NINE INCH NAILS e FANTÔMAS, todos no mesmo dia. E ainda de lambuja poderei presenciar as viagens do FLAMING LIPS e poderei jogar qualquer coisa que achar no chão sobre os caras do GOOD CHARLOTTE. Sobre a NAÇÃO ZUMBI e CACHORRO GRANDE, já vi ambas, vêm de bônus.
Aconselho quem não vai ao festival e está de saco cheio em ouvir falar disso o tempo todo, a não voltar a este blog na próxima semana. Está dado o aviso.

Ao som de:
muito SIX BY SEVEN e um pouco de SNOW PATROL e STEPHEN MALKMUS

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

FANTÔMAS no CLARO QUE É ROCK
o SUICIDAL TENDENCIES cancelou seu show no Claro Que É Rock devido a problemas de saúde de seu vocalista, que fará uma cirurgia de hérnia de disco. Para o lugar do Suicidal foi selecionado o FANTÔMAS, um dos grupos do vocalista Mike Patton, famoso pela sua antiga banda, a ótima FAITH NO MORE. Além do FANTÔMAS, Patton tem outros projetos paralelos, como o TOMAHAWK e o MR BUNGLE (que já foi sua banda principal).
o FANTÔMAS já teve em sua formação Dave Lombardo (baterista do SLAYER), Buzz Osborne (do MELVINS) e Trey Spruance (do MR BUNGLE), atualmente, não sei qual a formação da banda.
o som é um metal extremo, carregado de experimentalismo, como é de se esperar de algo vindo de Patton. O se prefirir, aqui está como o próprio Mike Patton definiu o som da banda: "metal animal, nojento e barulhento". Preciso escrever mais?



SEIS MESES de P.U.T.A. !!!
na próxima terça-feira, dia 22 de novembro, a P.U.T.A. comemora seus primeiros 6 meses de existência. veja alguma das coisas que a P.U.T.A. fez neste período:
destaque na Trama Virtual, capa do site por uma semana
7 eps (o sétimo será lançado no dia do aniversário de seis meses)
29 músicas divulgadas na internet
cerca de 50 músicas feitas, mais de duas horas e meia de som
mais de 900 downloads e hits (até o dia 22, provavelmente passará dos 1000)
5 vídeos feitos
convites para tocar nas mais renomadas casas de show alternativos de belo horizonte, A Obra e Matriz, além do convite para tocar no festival itinerante Detona Rock
3 ¿artistas/projetos¿ integrados ao Coletivo P.U.T.A. : CAFETÃO ["bonde do conceito por trás" é hit no submundo pornô indie] , MISS LECK [ainda sem músicas lançadas e apenas duas demo gravadas, mas que prometem muito] e claro, o carro-chefe do coletivo, P.U.T.A.
elogiada pelas bandas: GERADOR ZERO (rj), MORDEORABO! (bh), MONNO (bh), ESBÓRNIA (bh),VERONA (bh), THEY NEVER AGAIN? (int-mg) e FIST FUCKING (int-mg)
2 cds exportados para a Alemanha
2 execuções em rádio (uma em bh, outra no rj)
1 entrevista concedida
horas gastas fazendo nossas músicas = perdemos a conta
pessoas um pouco mais felizes devido à P.U.T.A. = perdemos a conta

a festa de 6 meses de P.U.T.A. contará com dois shows e será no recém-inaugurado (dia 18 de novembro) Cientro Culturall Caza del Studante, do D C E da P U C. Teoricamente os shows fazem parte da festa de inauguração do cientro, mas na realidade, é a comemoração dos seis meses de P.U.T.A. (só esquecemos de avisar a produção, mas tudo bem!).

(crédito da foto: spencer tunick)

sexta-feira, 11 de novembro de 2005



P.U.T.A.
O coletivo-banda P.U.T.A. recebeu mais um convite para show e dessa vez parece que vamos aceitar. Assim que estiver tudo certo, os detalhes serão colocados aqui. Enquanto isto não acontece, você pode ver as novidades na página da banda na Trama Virtual e no blog do Cafetão.



OASIS
Como você já deve saber, os irmãos Gallaguer baixam em terras brasileiras em março do ano que vem para a turnê de seu ótimo e mais recente álbum, Don¿t Believe The Truth. Um pouco antes do OASIS, quem toca aqui em fevereiro é o U2 e os vovôs do ROLLING STONES. Outro nome forte bem cotado para tocar no país em 2006 é uma das maiores e melhores bandas da atualidade, FRANZ FERDINAND.

CACHORRO GRANDE
Por falar em OASIS, o último álbum do CACHORRO GRANDE parece de um cover dos ingleses. Não que seja ruim, mas dá no saco.



GNT.doc : PUNK
o GNT.doc desta semana passará um documentário sobre a história do punk, com entrevistas com muita gente bacana ( henry rollins, tommy ramone, jello biafra ) e trechos de shows legais. Vai ao ar no canal Gnt no domingo, creio que às 19 hrs.

MELHOR NOME DE MÚSICA QUE VI NOS ÚLTIMOS TEMPOS:
"Yesterday I killed women, tomorrows my victims will be kids" , da banda russa DETI SOLNCA [fulldozer.com]. O som não é muito bom (industrial político com influências de música russa), mas este nome é fóda.

A VOLTA da BIZZ
Estava lendo a BIZZ do mês passado (RAMONES na capa) e acho que se a revista continuar com a atual linha, não durará um ano sequer. Quem anima a pagar quase 10 absurdos reais para ler as mesmas coisas que você pode ter de graça (e em muitos casos, de forma melhor escrita e mais interessante) através da internet? Se nem a ZERO, que era muito melhor que a BIZZ, resistiu ao mercado, uma revista fraca como a ¿nova¿ BIZZ agüentará? Os textos parecem escritos por velhos, para velhos. A revista já não tem mais o valor de arquivo que tinha antigamente e nem trás novidades: o que você lê em suas páginas já havia sido visto na internet, as bandas citadas você já ouviu, já leu as resenhas dos cds e dvds. E para piorar, eles gastam páginas e páginas com os assuntos mais batidos, mas que teoricamente vendem: RAMONES, Lulu Santos (eeeeca ! alguém devia matar este bosta!), ROLLING STONES (edição anterior).
Ou seja, uma revista sobre o que você já conhece, pela qual você desembolsa quase R$ 10 e a lê inteira em um dia.
Se eles conseguirem manter a revista fico feliz. Mas o meu conselho para você é: continue lendo o Scream & Yell, o site da Dynamite, a coluna do Lúcio Ribeiro, o Mazzacane ou qualquer outro site de cultura pop que você goste e economize seu precioso dinheiro para coisas mais importantes (como se divertir em shows e no cinema ou tentar fugir da realidade através do álcool ou outra droga).

SEPULTURA
A coisa mais interessante que li na BIZZ é que os dois últimos cds do SEPULTURA venderam apenas 15 e 10 mil cada. O lance do próximo cd dos caras ser uma adaptação de O Inferno de Dante já é notícia batida.

CANSEI do CANSEI !!
É só eu ou todo mundo já está de saco cheio do CANSEI DE SER SEXY ? ao menos se fosse uma banda realmente fóda, estaria explicado todo o hype e atenção voltados para eles. Mas o som é tão mediano... (apesar de umas músicas serem bem legais, como Meeting Paris Hilton ou Art Bitch).


PIOR CARTAZ DE FILME QUE VI NOS ÚLTIMOS TEMPOS
O filme pode até ser bom, mas o pôster é sofrível.

em uma semana a trilha era RADIOHEAD (The Bends e My Iron Lung ep). No fim de semana passou para MUSE (todos os álbuns e lados b) e desde quarta passou para WADO (Cinema Auditivo).

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

você não iamgina a preguiça que estou de atualizar isto aqui.

estou finalizando o primeiro cd "físico" da P.U.T.A. e a faixa interativa presente nele, por isso ando meio sem tempo. sem contar as provas e trabalhos de fim de período na faculdade. de qualquer forma, vcs já ficam sabendo que o cd tem 24 músicas e vem em uma capa artesanal de jornal, muito bem feita. todos os cds são numerados e ordem das músicas é diferente em cada cd (a capa de jornal também varia), de forma que não existem 2 cds iguais da P.U.T.A. Cada cd é único, assim como a banda-coletivo. o preço é R$ 8, pelo correio, R$ 10. assim que estiver com menos preguiça e um pouco de tempo livre, escaneio uma capa, para todos poderem ver.

agora, alguns breves escritos sobre coisas dos últimos dias:

* THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW é um dos melhores filmes que vi nos últimos meses. feito em 1975, o filme é uma sátira aos filmes de terror, estórias como Frankenstein e aos musicais. Rocky Horror... é um musical rock and roll, no qual um jovem casal acaba passando uma noite no castelo do estranho doutor Frank N Furter, um travesti cabuloso (no filme, a Transilvânia é um planeta de onde vem os travestis). a "criatura" criada pelo doutor, é um loiro malhado, que passa o filme todo de sunguinha. sem contar que as músicas são muito boas (rock and roll setentista, meio Ziggy Stardust e um pouco de rockabiblly) o filme ainda tem a susan sarandon novinha e gostosinha, um pitéu, como diria o waldinho. o melhor filme B já visto por mim (e olha que não foram poucos os vistos).

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

AINDA FALTA MUITO, MAS ANOTE...


10.12.05 > BPM Fest -
A Obra / Belo Horizonte
( +Roger Moore +Arrebite +ADDD +Esquadrao Atari +Menorah +Alexei +HiFire +Paralaxe)

Mostra ALEKSANDR SOKUROV
Até o dia 13 deste mês serão exibidos no Palácio das Artes, 3 filmes do cineasta russo ALEKSANDR SOKUROV: Moloch, Arca Russa e Taurus . Vale a pena conferir. Arca Russa foi filmado inteiro sem cortes.

CIDADE BAIXA
Sexta-feira estréia em BH o longa Cidade Baixa, do diretor Sérgio Machado, com Wagner Moura e Lázaro Ramos.


mais ouvido ultimamente:
RADIOHEAD
ouvindo agora:
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